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Ministração 11: Esdras vai a Jerusalém ensinar a Palavra |
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TEXTO ÁUREO “E provaram a boa palavra de Deus” (Hb 6.5a). VERDADE PRÁTICA A Palavra de Deus é semelhante a uma afiada espada; é poderosa e penetrante. LEITURA BÍBLICA Esdras 8.1-12. 1 — Estes, pois, são os chefes de seus pais, com as suas genealogias, os que subiram comigo de Babilônia no reinado do rei Artaxerxes: 2 — dos filhos de Fineias, Gérson; dos filhos de Itamar, Daniel; dos filhos de Davi, Hatus; 3 — dos filhos de Secanias e dos filhos de Parós, Zacarias, e com ele por genealogias se contaram até cento e cinquenta homens; 4 — dos filhos de Paate-Moabe, Elioenai, filho de Zeraías, e, com ele, duzentos homens; 5 — Dos filhos de Secanias, o filho de Jaaziel, e com ele trezentos homens; 6 — e dos filhos de Adim, Ebede, filho de Jônatas, e, com ele, cinquenta homens; 7 — e dos filhos de Elão, Jesaías, filho de Atalias, e, com ele, setenta homens; 8 — e dos filhos de Sefatias, Zebadias, filho de Micael, e, com ele, oitenta homens; 9 — dos filhos de Joabe, Obadias, filho de Jeiel, e, com ele, duzentos e dezoito homens; 10 — e dos filhos de Selomite, o filho de Josifias, e, com ele, cento e sessenta homens; 11 — e dos filhos de Bebai, Zacarias, o filho de Bebai, e, com ele, vinte e oito homens; 12 — e dos filhos de Azgade, Joanã, o filho de Hacatã, e, com ele, cento e dez homens; Filho de Hacatã, e com ele cento e dez homens; OBJETIVO GERAL Mostrar a eficácia da Palavra de Deus. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • I. Discorrer sobre o envio de Esdras por Artaxerxes a Jerusalém; • II. Ressaltar que Esdras ensinou a Palavra ao povo; • III. Asseverar que a Palavra de Deus deve ser ensinada ao povo; • IV. Elencar os resultados do ensino da Palavra de Deus. INTRODUÇÃO O grande valor do ensino da Palavra de Deus é o assunto desta lição. Veremos como o governo da Pérsia enviou Esdras a Jerusalém, a fim de verificar se a vida eclesiástica dos judeus estava conforme a lei de Deus. PONTO CENTRAL A Palavra de Deus é eficaz. I. ARTAXERXES ENVIA ESDRAS 1. Os judeus sob o domínio dos persas. Quando o reino da Pérsia derrotou Babilônia, os judeus que viviam naquele lugar passaram automaticamente ao domínio do governo persa. Os judeus puderam logo constatar que os persas eram mais brandos do que os babilônicos. 2. Esdras é enviado a Jerusalém, para ensinar a lei de Deus. No seu contato com Esdras, escriba e sacerdote, o rei ficou impressionado com o elevado grau de conhecimento que Esdras possuía da lei do Deus de Israel, e quis, junto com seus sete conselheiros, enviá-lo a Jerusalém a fim de inquirir acerca da situação espiritual dos residentes ali (Ed 7.14). 3. A importante carta que o rei enviou com Esdras. O rei enviou com Esdras uma carta escrita em aramaico, que está registrada em Esdras 7.12-26. Através desta carta o rei decretou: a) Qualquer judeu, que assim desejasse, poderia acompanhar Esdras a Jerusalém (v.12). b) Os que fossem a Jerusalém poderiam levar consigo ouro e prata, voluntariamente dados pelo rei e seus conselheiros, ou dados como ofertas voluntárias do povo (v.15). c) Os vasos sagrados, que ainda estavam na Babilônia, seriam restituídos (v.19) d) Qualquer despesa seria paga pelo tesouro do rei. e) Não seriam impostos aos servidores do templo: direitos, tributos, rendas (v.24). f) Esdras poderia nomear regentes e juízes, para que a vida eclesiástica viesse a funcionar conforme a lei de Deus (v.25). Esdras louvou a Deus, que tinha inspirado o rei a fazer tudo isto, estendendo-lhe a beneficência perante o rei (vv.27,28). SÍNTESE DO TÓPICO (I) Artaxerxes envia Esdras a Jerusalém, onde o líder escriba e sacerdotal tem o objetivo de ensinar a Lei de Deus ao povo. II. ESDRAS ENSINA A PALAVRA AO POVO 1. Esdras sai da Babilônia e vai a Jerusalém. Conforme a ordem do rei Artaxerxes, Esdras viajou para Jerusalém acompanhado de um grupo de judeus, alguns eminentes líderes do povo (Ed 8.2). Recusando a escolta militar oferecida pelo rei, para garantir-lhes a segurança durante a viagem, Esdras e seus companheiros preferiram confiar na segurança de Deus. Assim sendo, jejuaram e oraram para que tivessem uma boa viagem (Ed 8.21), e Deus os ouviu e os guardou durante todo o trajeto. Assim chegaram em paz a Jerusalém, onde ofereceram holocaustos a Deus (Ed 8.35). 2. O encontro de Esdras com Neemias. Quando Esdras chegou a Jerusalém encontrou Neemias, o qual vinha sendo o líder espiritual dos judeus em Judá. Posto a par da situação, Neemias uniu-se a Esdras na tarefa para a qual este havia sido enviado. 3. Esdras ensina a Palavra ao povo. Na festa dos tabernáculos, no dia primeiro do mês sétimo houve santa convocação (Lv 23.34,35). O povo se ajuntou como um só homem diante da porta das águas (Ne 8.1), e Esdras trouxe o livro da lei. A lei de Deus foi lida ao povo desde a alva até ao meiodia. Havia sido construído um púlpito de madeira para aquele fim, e em pé, ao lado de Esdras, havia um grupo de 13 auxiliares (Ne 8.4). Ainda cooperava um grupo de levitas, e o objetivo era fazer todo o povo entender o que estava sendo lido no livro da lei de Deus (Ne 8.8). 4. O ensino foi maravilhoso. O povo ao ouvir a leitura, começou a chorar e a lamentar-se. Neemias e Esdras tiveram que intervir, exortando-os a que se alegrassem no Senhor, porque a alegria do Senhor é nossa força (Ne 8.10). O povo então foi comer, beber e festejar, porque todos entenderam as palavras que lhes fizeram saber (Ne 8.12). SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Esdras ensina a Palavra ao povo e há um grande despertamento espiritual. III. A PALAVRA DE DEUS DEVE SER ENSINADA 1. Deus ordenou que a sua Palavra fosse ensinada a todo o povo de sete em sete anos (Dt 31.9-12). Além da leitura da Lei de Moisés, que se fazia a cada sábado (At 15.21), os Escritos e os Profetas deveriam ser lidos e explicados ao povo, em convocação solene, a cada sete anos. 2. Jesus ordenou o ensino da sua Palavra. Na GRANDE COMISSÃO Jesus ordenou que seus discípulos ensinassem todas as nações a guardarem tudo o que lhes tinha mandado (Mt 28.19,20). 3. O apóstolo Paulo conhecia a importância do ensino da Palavra. Vejamos: “Conjuro-te pois diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo… que pregues a palavra…” (2Tm 4.1,2). “O que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (2Tm 2.2). “Se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7). SÍNTESE DO TÓPICO (III) A Palavra de Deus deve ser ensinada porque é ordenança de Deus, ratificada por Jesus e confirmada pelos apóstolos. IV. RESULTADOS DO ENSINO DA PALAVRA DE DEUS 1. O ensino da Palavra gera temor a Deus: a) Deus falou: “Ajunta-me o povo e os farei ouvir a minha palavra, para que me temam todos os dias que na terra viverem” (Dt 4.10). “Guarda os mandamentos do Senhor para o temer” (Dt 8.6). b) Pelo temor a Deus o crente se aparta do mal (Pv 3.7), se desvia do mal (Pv 16.6), e aborrece o mau caminho (Pv 8.13). c) Como resultado do ensino da lei nos dias de Esdras, o povo confessou os seus pecados, apartou-se de deuses estranhos, adorou ao Senhor seu Deus, e com Ele fez firme concerto (Ne 9.13,38). A Palavra de Deus é o PODER de Deus (Rm 1.16). 2. O ensino da Palavra implanta normas espirituais nos crentes. Essas normas dão forma às manifestações da Nova Vida naquele que se converte, naquele que, pela operação do Espírito de Deus, passa a andar nos estatutos de Deus (Ez 36.27). Vejamos algumas destas manifestações da nova vida: a) O crente é honesto a toda prova (Rm 12.17; 2Co 8.21; Fp 4.8; 1Pe 1.12; Hb 13.18). b) O crente jamais mente (Is 63.8; Ef 4.25; 1Jo 2.28). O crente tem o testemunho de sua consciência, no Espírito Santo, de que não mentiu (Rm 9.1). Jesus disse: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5.37). c) O crente jamais se apodera de alguma coisa que não seja dele. “Aquele que furtava não furte mais” (Ef 4.28). Zaqueu depois de salvo queria restituir aquilo que havia defraudado (Lc 19.8). d) O crente vive uma vida moral que é exemplo de pureza. “A prostituição e toda a impureza nem ainda se nomeie entre vós” (Ef 5.3). e) O crente jamais dá falso testemunho de alguém (Êx 20.16; Pv 10.18; Tg 4.11). 3. O ensino da Palavra dá conhecimento. A igreja de Corinto foi enriquecida porque, pelo ensino da Palavra de Deus, havia recebido conhecimento (1Co 1.5). Consideremos: a) O conhecimento consolida a força (Pv 24.3), porque pelo conhecimento podemos saber o que nos é dado gratuitamente por Deus (1Co 2.12). Pelo conhecimento da verdade podemos alcançar plena libertação (Jo 8.32). Pelo conhecimento podemos saber que Deus quer que todos os homens venham ao conhecimento da verdade (1Tm 2.4). b) Pelo conhecimento podemos saber como agradar a Deus (2Co 5.9). Agradar a Deus não é resultado da nossa própria força, mas o próprio Deus nos dá graça para agradá-lo. SÍNTESE DO TÓPICO (IV) O ensino da Palavra de Deus gera temor, estabelece normas espirituais nos crentes e dá conhecimento.
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