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PEQUENOS GRUPOS |
Unidos pela Fé em Cristo Jesus |
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Ministração 9: Como vencer as oposições à Obra de Deus |
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TEXTO ÁUREO
“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37). VERDADE PRÁTICA Quando depositamos nossa confiança em Deus, descobrimos que Ele é muito maior do que todos os obstáculos que encontramos. LEITURA BÍBLICA Neemias 4 8 — E ligaram-se entre si todos, para virem atacar Jerusalém e para os desviarem do seu intento. 9 — Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles. 10 — Então, disse Judá: Já desfaleceram as forças dos acarretadores, e o pó é muito, e nós não poderemos edificar o muro. 11 — Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disso, nem verão, até que entremos no meio deles e os matemos; assim, faremos cessar a obra. 12 — E sucedeu que, vindo os judeus que habitavam entre eles, dez vezes nos disseram que, de todos os lugares, tornavam a nós. 13 — Pelo que pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos altos; e pus o povo, pelas suas famílias, com as suas espadas, com as suas lanças e com os seus arcos. 14 — E olhei, e levantei-me, e disse aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo: Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e terrível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas. 15 — E sucedeu que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos e que Deus tinha dissipado o conselho deles, todos voltamos ao muro, cada um à sua obra. 16 — E sucedeu que, desde aquele dia, metade dos meus moços trabalhava na obra, e a outra metade deles tinha as lanças, os escudos, os arcos e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá. 17 — Os que edificavam o muro, e os que traziam as cargas, e os que carregavam, cada um com uma mão fazia a obra e na outra tinha as armas. 18 — E os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam; e o que tocava a trombeta estava junto comigo. 19 — E disse eu aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos apartados do muro, longe uns dos outros. 20 — No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus pelejará por nós. 1 João 4 4 — Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo. 1 João 5 5 — Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? OBJETIVO GERAL Destacar as medidas adotadas por Neemias a fim de vencer as oposições à realização da obra de Deus. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • I. Ressaltar o que a Bíblia afirma sobre a natureza dos ataques espirituais à obra de Deus; • II. Identificar os meios que o Inimigo utiliza para neutralizar a fé do crente; • III. Destacar quais armas espirituais Neemias utilizou para vencer as oposições à obra de Deus. INTRODUÇÃO Na lição 7 observamos como a construção dos muros em Jerusalém provocou uma dura resistência por parte dos samaritanos. Nesta lição iremos observar, mais detalhadamente, as diferentes formas dos seus ataques, e o modo como os judeus conseguiram vencê-los e concluir a obra. PONTO CENTRAL
Jamais devemos permitir que alguma coisa venha abalar a nossa fé, porque sem fé é impossível agradar a Deus. I. QUAL A PROCEDÊNCIA DESTES ATAQUES? 1. A Bíblia revela a verdadeira força por trás destes ataques. Ela diz: “Não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6.12). Portanto, nossa luta é antes de tudo espiritual. Os inimigos visíveis são meramente instrumentos dos demônios, os quais nos atacam. Desde que Lúcifer caiu em pecado no céu e foi expulso de lá, ele tem sido o ADVERSÁRIO de Deus e de sua obra (1Pe 5.8). 2. Qual a orientação que a Bíblia dá diante desta luta? Ela diz: “Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais: a) RESISTIR NO DIA MAU; b) TENDO FEITO TUDO; c) FICAR FIRMES” (Ef 6.13). Vemos, assim, que a Bíblia não aconselha fugir da luta, mas sim ficar firmes, resistir e vencer! (Tg 4.7). 3. Nesta luta contra o mundo invisível a arma mais eficaz é a fé. A Bíblia diz: “Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” (1Jo 5.5). Por isso a Bíblia aconselha: “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna” (1Tm 6.12). Pela fé experimentamos a operação do Espírito Santo em nossa vida (Gl 3.2,5). Jamais devemos permitir que alguma coisa venha abalar a nossa fé, porque “sem fé é impossível agradarlhe” (Hb 11.6). Devemos não temer, mas crer somente (Mc 5.38). “Não deis lugar ao Diabo!” (Ef 4.2). 4. Nesta luta as armas devem ser espirituais (2Co 10.4). Só as armas espirituais atingem e alcançam os reais inimigos, os demônios. As armas carnais só nos prejudicam, pois muitas vezes levam-nos a dar lugar ao inimigo. SÍNTESE DO TÓPICO (I) A nossa luta é antes de tudo espiritual, os inimigos visíveis são meramente instrumentos dos demônios, os quais nos atacam. No entanto, as nossas armas também são espirituais, pois não lutamos contra carne e sangue. II. O INIMIGO PROCURA ATINGIR A NOSSA FÉ. 1. O Inimigo ataca com a arma do DESPREZO. Diziam: “que fazem estes fracos judeus?” (Ne 4.2). De fato, em nós mesmos somos fracos. Paulo disse: “Quando estou fraco então sou forte” (2Co 12.9,10). Quando o crente é tentado a se comparar com o inimigo, está em perigo! Foi esta tentação que derrubou Israel. Quando os dez espias disseram “Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” (Nm 13.31), os israelitas recusaram-se a subir, recusaram-se a dar ouvidos à mensagem de fé transmitida por Calebe, que dizia: “Certamente prevaleceremos contra ela” (Nm 13.30). “O Senhor é conosco, não os temais” (Nm 14.9). 2. O Inimigo ataca com a arma do ESCÁRNIO (Ne 4.3,4; Jr 20.7; Sl 79.4). Trata-se de uma arma que os inimigos da obra de Deus têm usado em todos os tempos. Quando os servos de Deus sofrem escárnio, são tentados a ficarem desanimados. Todavia devemos lembrar de que isso é o que os fiéis sempre tiveram que suportar (Hb 11.36; Sl 35.15,16; 44.13,14). Nem mesmo Jesus escapou do escárnio (Mt 20.19; 27.29,39). Ele disse: ”Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?” (Mt 10.25). Isto faz parte da cruz que devemos aceitar quando seguimos a Jesus (Mt 10.38,39; 16.24,25). Os que são carnais procuram escapar do escândalo da cruz (Gl 5.11). 3. O Inimigo chama a nossa atenção para a imensidade da tarefa. “Vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas?” (Ne 4.2). Moisés, ao olhar para a dimensão da tarefa para qual Deus o chamava, recusou-se a ir. Quando, porém, Moisés meditou na Palavra de Deus, que Deus iria com ele (Êx 3.12), e que Deus seria com a sua boca (Êx 4.12), Moisés se animou e viu as montanhas tornando-se em campinas (Zc 4.7). Quem faz a obra é Deus (Is 26.12), mas Ele usa instrumentos, ainda que estes sejam pequenos e a tarefa seja grande! 4. O Inimigo usa contra nós os BOATOS e as MENTIRAS. Os samaritanos espalhavam calúnias contra Neemias, dizendo que ele planejava constituir-se rei (Ne 2.19; 6.5,6). Tudo isto para amedrontar os judeus e assim atingi-los em sua fé em Deus. Neemias respondeu: ”De tudo que dizes, coisa nenhuma sucedeu, mas tu, do teu coração o inventas” (Ne 6.8). Paulo escreveu: “Tornando-nos recomendáveis em tudo… por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama” (2Co 4.4-8). Jesus aconselhou àqueles que sofrerem acusações mentirosas a alegrarem-se a exultarem, e a não atentarem para o que se fala deles (Mt 5.11,12). 5. O Inimigo usa como arma a ASTÚCIA. Os samaritanos convidaram os judeus para juntos se congregarem nas aldeias; porém intentavam fazer mal a Neemias. Insistiram na proposta, mas o convite foi repetidamente recusado por Neemias: “Estou fazendo uma grande obra, […] não poderei descer” (Ne 6.3). 6. O Inimigo usa como arma as AMEAÇAS. Os inimigos dos judeus ameaçaram guerrear contra eles, a fim de espalharem medo e pânico entre o povo de Deus. Porém, diz Neemias: “Oramos ao nosso Deus e pusemos guarda contra eles!” (Ne 4.9). Os judeus não atacaram os samaritanos, mas defenderam a sua área de trabalho (Ne 4.13-20). SÍNTESE DO TÓPICO (II) O Inimigo utiliza as ferramentas do desprezo, da mentira e do escárnio, mas é importante entender que isso faz parte da cruz que devemos aceitar quando seguimos a Jesus. III. QUAL O SEGREDO DA VITÓRIA DE NEEMIAS E DOS JUDEUS? 1. Os judeus venceram porque tinham certeza de que estavam na vontade de Deus. Neemias disse aos seus inimigos: “O Deus dos céus é o que nos fará prosperar” (Ne 2.20). Neemias sabia que o Senhor o havia enviado para Jerusalém, e que pelejava por eles. Esta certeza nos guarda de precipitações (Pv 29.20), e de falarmos palavras impensadas (Sl 106.33; Ec 7.9; Pv 25.11). Podemos assim governar o nosso espírito (Pv 16.32). 2. Os judeus venceram pela oração. Neemias era homem de oração. Com frequência lê-se sobre como Neemias orava: “Ouve, ó nosso Deus; Lembrate de mim para o bem; Lembra-te, meu Deus, de Tobias e Sambalate” (Ne 4.4; 6.14; 13.29). Aquele que ora, coloca a sua dificuldade diante do Senhor que QUER e PODE RESOLVÊ-LA! O mesmo Deus que nos exortou a orar, também prometeu nos responder às orações (Jó 22.27; Sl 50.15; 46.1; Mt 7.7,8,11). 3. Devemos também orar (1Ts 5.17). “Orai sem cessar…” Jesus deixou-nos o mesmo ensino. Falou-nos da necessidade de perseverarmos na oração, usando para isso uma parábola (Lc 18.1). Paulo exortou aos efésios a perseverarem em “oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18) e aos colossenses ele escreveu: “Perseverai em oração” (Cl 4.2). O que é então, perseverança em oração? a. É impedir que alguma coisa nos estorve a orar, encontrando-nos apenas na oração. Precisamos de uma espécie de autodisciplina, ou de controle sobre nós próprios. Marta não dispunha tempo para ficar aos pés de Jesus, porque estava ocupada (Lc 10.38-42). Quando começamos a orar aparecem muitos obstáculos, mas devemos ser vitoriosos. Temos que ter vitória também em nossos pensamentos, porque o Inimigo quer nos impedir de orar, fazendo-nos pensar em outras coisas. b. É persistir em orar, ainda que o Diabo procure tornar pesada e difícil a oração. Daniel orou 21 dias, e veio a resposta! E, então, ele soube que a resposta demorara, porque os espíritos malignos tinham impedido a resposta (Dn 10.11-14). Jesus mostrou a mesma verdade na parábola sobre a viúva (Lc 18.1-6). c. É orar até que venha a resposta! Devemos orar “até que…” (Is 62.8; Lc 24.49). Jesus orou três vezes sobre mesma coisa (Mt 26.44), e Paulo também orou três vezes, até que Deus lhe respondeu (2Co 12.8,9). Elias orou 7 vezes, para que chovesse, e choveu (1Rs 18.43-45) E os discípulos perseveraram em oração até que o fogo caiu (At 1.14; 2.1-4). d. É uma prova de que o Espírito de oração opera em nós (Zc 12.10; Rm 8.26; Ef 6.18; Jd 20). O Espírito Santo ora, em nós, enquanto trabalhamos; enquanto nos ocupamos de nossas tarefas diárias. O Espírito Santo não se preocupa acerca da posição de nosso corpo, isto é, se estamos ajoelhados, deitados ou em pé. Isto é o segredo de estarmos sempre orando! Dá liberdade ao Espírito — e Ele levar-te-á para esta gloriosa vida de oração. Aleluia. A VITÓRIA É NOSSA, PELO SANGUE DE JESUS. Amém. SÍNTESE DO TÓPICO (III) Neemias sabia que o Senhor o havia enviado para Jerusalém, e que pelejava por eles. Esta certeza, acompanhada do compromisso com a oração foram importantes para que o servo do Senhor alcançasse êxito na sua missão.
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