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Ministração 4: A construção do Templo enfrentou oposição

TEXTO ÁUREO
 
“Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar” (Ne 4.6).
 
VERDADE PRÁTICA
 
Se confiarmos verdadeiramente em Deus, venceremos todas as resistências do maligno.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
 
Esdras 4.7,9,11-13,15,16,21-24.
 
7 — E, nos dias de Artaxerxes, escreveu Bislão, Mitredate, Tabeel e os outros da sua companhia a Artaxerxes, rei da Pérsia; e a carta estava escrita em caracteres aramaicos e na língua siríaca.
9 — Então, escreveu Reum, o chanceler, e Sinsai, o escrivão, e os outros da sua companhia: dinaítas e afarsaquitas, tarpelitas, afarsitas, arquevitas, babilônios, susanquitas, deavitas, elamitas
11    — Este, pois, é o teor da carta que ao rei Artaxerxes lhe mandaram: Teus servos, os homens daquém do rio e em tal tempo.
12    — Saiba o rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a Jerusalém, e edificam aquela rebelde e malvada cidade, e vão restaurando os seus muros, e reparando os seus fundamentos.
13    — Agora, saiba o rei que, se aquela cidade se reedificar, e os muros se restaurarem, eles não pagarão os direitos, os tributos e as rendas; e assim se danificará a fazenda dos reis.
15    — para que se busque no livro das crônicas de teus pais, e, então, acharás no livro das crônicas e saberás que aquela foi uma cidade rebelde e danosa aos reis e províncias e que nela houve rebelião em tempos antigos; pelo que foi aquela cidade destruída.
16    — Nós, pois, fazemos notório ao rei que, se aquela cidade se reedificar e os seus muros se restaurarem, desta maneira não terás porção alguma desta banda do rio.
21    — Agora, pois, dai ordem para que aqueles homens parem, a fim de que não se edifique aquela cidade, até que se dê uma ordem por mim.
22    — E guardai-vos de cometerdes erro nisso; por que cresceria o dano para prejuízo dos reis?
23    — Então, depois que a cópia da carta do rei Artaxerxes se leu perante Reum, e Sinsai, o escrivão, e seus companheiros, apressadamente foram eles a Jerusalém, aos judeus, e os impediram à força de braço e com violência.
24    — Então, cessou a obra da Casa de Deus, que estava em Jerusalém, e cessou até ao ano segundo do reinado de Dario, rei da Pérsia.
 
OBJETIVO GERAL
 
Mostrar que a nossa confiança em Deus nos faz vencer as resistências do Maligno.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
   
•    I. Mostrar como se deu o lançamento dos alicerces do Templo;
•    II. Saber que os samaritanos se opuseram à construção do Templo;
•    III. Explicar a falta de resistência dos judeus;
•    IV. Discorrer a respeito da reação dos samaritanos quando os judeus cessaram a obra.
 
INTRODUÇÃO
 
O altar havia sido restaurado, a Festa dos Tabernáculos celebrada, e o holocausto contínuo estava sendo oferecido cada dia, conforme o rito (Ed 3.2-4). A vida espiritual dos judeus que haviam retornado do cativeiro seguia o que estava prescrito na Lei de Moisés. Somente esperavam o momento de iniciar a reedificação do Templo.
 
PONTO CENTRAL    
     
Devemos manter a confiança em Deus, apesar das circunstâncias.
 
I. OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
 
Depois que os materiais para a construção do Templo chegaram, segundo a concessão feita pelo rei Ciro da Pérsia, Zorobabel e os que haviam voltado do cativeiro lançaram os alicerces do templo (Ed 3.8). Todos apresentavam muita animação para o trabalho.
1.    O lançamento dos alicerces foi celebrado com uma solenidade. “[…] Os sacerdotes, já paramentados e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com saltérios, para louvarem ao SENHOR, conforme a instituição de Davi, rei de Israel” (Ed 3.10).
Todos os que assistiram o lançamento dos alicerces expressaram seus sentimentos com tão grande júbilo, que as suas vozes se ouviam de mui longe (Ed 3.12,13).
2.    A reedificação do Templo. A reedificação do templo foi resultado do despertamento que veio através de Ciro, rei da Pérsia (Ed 1.1,2). Convém lembrar que o despertamento pentecostal, que chegou ao Brasil em 1910, trouxe consigo uma verdadeira renovação da doutrina da Igreja de Deus, que pode ser simbolizada pelo templo de Deus (1Co 3.16). A Igreja de Deus é um MISTÉRIO (Ef 5.32), que não pode ser compreendido pelo homem natural (1Co 2.14).
a.    O Espírito Santo quer salientar que JESUS em pessoa quer edificar a sua Igreja (Mt 16.18), e Ele o faz conforme a Palavra de Deus.
b.    O Espírito Santo quer gerar um sentimento de reverência pela igreja do Senhor, que é a morada de Deus (Ef 2.22). Veja também: Êxodo 3.5; Salmos 89.7; Eclesiastes 5.1.
c.    O Espírito Santo quer adestrar a Igreja porque ela é o instrumento da ação de Deus aqui na terra (Ef 3.10). Deus tem um trabalho para cada servo seu na grande obra de evangelização do mundo (Mc 13.34).
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Os alicerces do Templo são erguidos e o povo celebra o lançamento com uma reunião solene.
 
 
II. OS SAMARITANOS OPÕEM-SE À CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
 
1.    Entre os moradores da terra estavam os samaritanos. Quando Nabucodonosor levou o reino de Judá cativo para Babilônia, os samaritanos passaram a morar na terra. Estes eram descendentes de uma mistura de gente que o rei da Assíria tinha deslocado para as cidades da Samaria, depois de ele ter levado as dez tribos do Reino do Norte em cativeiro para a Assíria (2Rs 17.23). Eram pagãos que haviam sido ensinados acerca do Deus de Israel. Assim, os samaritanos continuavam servindo a seus deuses, mas também temiam o Senhor (2Rs 17.23-33).
2.    Os samaritanos tentam frustrar a construção do Templo (Ed 4.4,5). A maldade dos samaritanos levou-os a enviar uma carta ao rei da Pérsia contendo acusações mentirosas contra os judeus (Ed 4.12,13). O rei que recebeu aquela carta não conhecia bem o assunto, e mandou parar a obra (Ed 4.21).  
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Os samaritanos, que estavam entre os moradores da terra, se opõem à construção do Templo.
 
 
 
III. COMO SE EXPLICA A FALTA DE RESISTÊNCIA DOS JUDEUS?
 
1.    Os judeus deveriam ter ido ao rei da Pérsia para assegurar a construção. Uma ordem dada por uma autoridade superior não pode ser invalidada por uma autoridade inferior. A ordem de construir o Templo tinha sido dada pelo Deus do céu, através do rei Ciro, a maior autoridade da época, que assinara o decreto da construção do Templo.
2.    Os judeus deveriam ter recorrido a Deus. Toda história dos judeus é rica de exemplos de como Deus ajudou seu povo em tempos difíceis. A própria vinda dos judeus para Jerusalém era uma clara demonstração de que Deus estava neste negócio.
Vejamos alguns exemplos da história dos judeus, quando foram ajudados pelo Senhor:
a.    Nos dias do rei Ezequias, Judá foi cercado pelo exército do rei da Assíria que ameaçava fazer com Judá o que já havia feito com o reino de Israel: levá-los em cativeiro. Nesta hora de perigo, o rei Ezequias buscou o Senhor e foi ouvido, pois um anjo feriu o arraial dos assírios, destruindo cento e oitenta e cinco mil soldados (2Rs 19.30; 2Cr 32.21-22).
b.    Nos dias do rei Jeosafá, ameaçados pelos amonitas e pelos moabitas, os habitantes de Judá foram convocados pelo rei para pedirem socorro ao Senhor. Ver o texto em 2 Crônicas 20.1-24. Deus guerreou por eles, e sem terem que lutar, os inimigos foram desbaratados.
Os muitos exemplos da ajuda de Deus no passado deveriam ter inspirado os líderes do povo à resistência a esta maldade dos inimigos dos judeus.
3. O motivo da falta de resistência dos judeus era de ordem espiritual:
a.    ZOROBABEL, o chefe político do povo judeu, até então, tinha confiado em sua própria força (Zc 4.6). Quando as suas próprias forças se esgotaram, não teve mais condições de resistir, sentindo-se inteiramente desarmado diante do inimigo.
b.    JOSUÉ, o sumo sacerdote e líder religioso do povo, estava com suas vestes manchadas (Zc 3.3). Este fato tirou dele toda a autoridade espiritual. Diante do problema causado pelos inimigos, ele não tinha fé para buscar da ajuda de Deus, do Todo-poderoso, uma vez que o mistério da fé é guardado em uma pura consciência (1Tm 3.9).
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Os judeus não resistiram à oposição dos inimigos e param a reconstrução do Templo.
 
   
IV. A REAÇÃO DOS SAMARITANOS, QUANDO OS JUDEUS CESSARAM A OBRA
 
1.    A tristeza dos judeus. O povo em geral tinha, desde o início da construção, acompanhado o trabalho com simpatia. Os judeus trabalhavam com muito entusiasmo e com muita união. O povo tinha ouvido falar de que o Deus do céu estava do lado dos judeus, ajudando-os. E agora? Onde estava seu Deus?
2.    A alegria dos samaritanos. Os inimigos dos judeus regozijavam-se grandemente. Certamente os conselheiros foram parabenizados pela “sábia e competente ação”. Porém o gozo de ímpios é de pouca duração!
a.    O gozo dos filisteus, que haviam prendido Sansão, terminou em tragédia (Jz 16.25-31).
b.    A alegria dos sacerdotes, que alugaram Judas para trair Jesus, foi de curta duração. Com a ressurreição de Jesus, seus problemas se agravaram (Mt 28.11-15).
3. O desânimo dos judeus. Os judeus, que tinham voltado do cativeiro para construir o Templo, sentiram-se humilhados e tristes. Mas, passado algum tempo, acomodaram-se com a situação e não lutaram pela continuação da construção do Templo. Deixaram-se dominar pelo desânimo. O desânimo é uma das mais eficazes armas usadas por Satanás, contra os crentes.
Lutemos contra o desânimo, em nome de Jesus!
a.    Alguns conformaram-se, pensando que talvez ainda não era a vontade de Deus construir o Templo (Ag 1.2).
b.    Outros aproveitaram a interrupção da obra para dedicar-se as suas próprias casas (Ag 1.9). Outros chegaram a faltar com as suas obrigações espirituais. deixando de contribuir para a casa de Deus (Ag 1.6).
c.    Talvez alguns judeus sinceros estivessem tristes, e buscassem a Deus em oração, pedindo solução para a dificuldade, de modo que o Templo pudesse continuar a ser construído.
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO (IV)
A oposição dos inimigos fez com que os judeus abandonassem a reconstrução do Templo.